quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Empresa implementa ‘Economia Verde’ em Volta Redonda


Publicado em 22/12/2011, às 17h42 
Última atualiza Volta Redonda

A rede de serviços automotivos DPaschoal, que inaugurou sua nova loja em Volta Redonda na terça-feira (20), está trazendo seus projetos sociais para o município. Um deles é o "Economia Verde", que tem como slogan "Mais economia para seu bolso e mais vida para o meio ambiente". A iniciativa serve para esclarecer motoristas quanto ao prazo de troca de pneus e outras peças.
O gerente regional do grupo, Alfredo Scarpini, explicou quais são os princípios básicos do programa.
- Em todas as lojas da DPaschoal, trabalhamos com a metodologia de testar e medir, antes de trocar. Isso significa que nossos funcionários estão preparados para avaliar a necessidade da substituição de qualquer item - disse.
- Primeiro, o teste é feito, para constatar se é preciso ou não efetuar a troca de um pneu ou qualquer outra peça. Assim, estamos contribuindo com a proteção do meio ambiente e ajudando o bolso do cliente - acrescentou.
Segundo o empresário, o "Economia Verde" trabalha com outros objetivos.
- Através do projeto, os consumidores recebem dicas de como poupar dinheiro, por exemplo, aumentando a vida útil de pneus. Ajudamos a estender a duração dos produtos que comercializamos. Novamente, a clientela e o planeta saem ganhando - pontuou.
Alfredo destacou que, brevemente, será realizado, em Volta Redonda, o primeiro "Pit Stop Verde". O executivo falou que o projeto também acontece por meio dessa atividade.
- Os "pit stops" são eventos locais, realizados em postos de gasolina, concentração de caminhoneiros, frotas etc. Neles, as dicas do "Economia Verde" são transmitidas, mostrando ao cliente, por exemplo, que calibrar com frequência o pneu aumenta a vida útil do produto.

Fundação Educar distribui gibis educativos gratuitamente

Outro projeto que a DPaschoal está implantando na cidade é a distribuição gratuita de gibis com conteúdo educativo. As publicações são elaboradas pela Fundação Educar, investimento social da empresa. O gerente da unidade do grupo em Volta Redonda, Natyn Souza, abordou o objetivo das revistinhas.
- Os livrinhos são voltados à conscientização de temas recorrentes na sociedade. Por exemplo, existe um gibi com o tema "Todos Contra a Dengue!", que conta a história de um grupo de crianças que precisa combater o mosquito causador da doença por causa de um trabalho escolar - apontou.
- As publicações atuam no incentivo à leitura, ajudando a despertar na criançada a vontade de ler. Acreditamos que esse é um dos fundamentos principais da educação - acrescentou.
O executivo informou que os gibis estão disponíveis para escolas, creches, ONGs (Organizações Não Governamentais) etc. Conforme já mencionado, a distribuição é gratuita e, para obter um lote de exemplares, a instituição deve fazer a solicitação pelo site www.educardpaschoal.org.br. Algumas edições podem ser retiradas, também, na unidade da DPaschoal em Volta Redonda, situada à Avenida Almirante Adalberto Nunes (Beira-Rio), 3804, no bairro Jardim Belomonte.
ção em 22/12/2011, às 17h42


 
 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Maternidade para econegócios


É cada vez mais comum encontrar empreendedores com vontade de criar econegócios. O problema é que esse tipo de projeto geralmente requer um investimento alto (muitos demandam pesquisas dispendiosas ou equipamentos caros) e só tem retorno a longo prazo. Para fazer com que mais ideias verdes brotem no Brasil, vem surgindo uma nova modalidade de incubadora, específica para quem tem um plano de empreendimento voltado à sustentabilidade. As empresas incubadas contam com a estrutura necessária para orientá-las por longos períodos – até seis anos.

Criada em 2007 no Espírito Santo, a Incubalix trabalha com cinco companhias no momento – entre elas, a Revertec, que recicla equipamentos eletroeletrônicos, e a Biomarca, que produz biocombustível a partir do óleo de fritura. Criada no município de Cariacica, região metropolitana de Vitória, a incubadora surgiu a partir de uma parceria entre o Sebrae do Espírito Santo, o Instituto Marca de Desenvolvimento Socioambiental e a empresa Marca Ambiental. “A Marca Ambiental sempre trabalhou com resíduos”, diz Alessandra Schirmer, 36 anos, gestora da incubadora. “Mas agora esses resíduos ganharam um destino mais produtivo. É o lixo gerando negócios.” Contando com uma área de 2 milhões e meio de metros quadrados, a Incubalix garante espaços amplos para as empresas. O tempo da incubação é de cerca de quatro anos. As incrições para o processo de seleção estão abertas e devem ser feitas: informações pelo telefone 27/2123-7732 ou pelo site www.marcaambiental.com.br/incubalix.

Partiu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a iniciativa de criar uma incubadora dedicada à biotecnologia. “Havia uma necessidade de interagir com o setor de negócios, transformando pesquisas em produtos inovadores”, diz Vivian Mutti, 53, gerente da Incubadora Empresarial do Centro de Biotecnologia (IE-CBiot/UFRGS). Três empresas se graduaram desde o início das atividades, em 2001 – existem mais oito sendo incubadas. “Trabalhamos com um período de incubação de três anos, prorrogáveis por mais três”, diz Vivian. Os interessados podem se inscrever até o final de abril, apresentando um plano de negócios de acordo com o modelo disponível na página www.cbiot.ufrgs.br/ie-cbiot.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Moradores do Maranhão ganham casas ecológicas.

Projeto quer usar técnicas de bioconstrução.
Cada imóvel custa R$ 7 mil.

Moradores do Assentamento Ilha Grande do Paulino, em Tutóia, no Maranhão, estão sendo beneficiados com uma experiência pioneira: a construção de casas ecológicas.


Da casa antiga onde morava com o marido e a filha, Rosilene Machado só guarda a lembrança do desconforto. “Era muito pequena”, disse.


Rosilene mora em um assentamento do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Ilha Grande do Paulino, uma das 72 ilhas do Delta do Parnaíba, localizado entre o Piauí e o Maranhão.

A agricultora foi escolhida pelo Ministério do Meio Ambiente para receber a primeira casa ecológica ilha. O projeto é piloto e faz parte do programa governamental que quer usar técnicas de bioconstrução para melhorar a vida da população da comunidade. A bioconstrução é uma técnica que usa materiais de baixo impacto ambiental.

A escolha por este assentamento levou em consideração as condições de preservação ambiental da ilha, a facilidade de transporte, os atrativos turísticos na comunidade e o fato de já existirem recursos liberados pelo Incra para a melhoria das moradias.

A casa de Rosilene foi construída em regime de mutirão pela comunidade que recebeu capacitação. Nas paredes externas, os tijolos deram lugar ao super adobe, uma mistura de terra e barro, colocada dentro de um saco de rafia. Na estrutura interna foram usados adobes tradicionais. Tudo feito na ilha e pelos moradores. Parte da madeira utilizada na construção foi reaproveitada da antiga casa de Rosilene.


Conforto térmico


A arquiteta responsável pelo projeto é Cecília Prompt, consultora do Ministério do Meio Ambiente e que foi ao Maranhão orientar a construção. Cecília explicou que a casa ecológica é perfeita para o clima da região, o que garante o chamado “conforto térmico”. "Tem vários fatores que a tornam mais ambientalmente correta, inclusive no aspecto do conforto térmico”, falou Cecília.

A casa tem cem metros quadrados, com sala de estar, copa e cozinha, banheiro e dois quartos.

A casa da família Machado vai servir como unidade demonstrativa de construções sustentáveis. A ideia é utilizar esta tecnologia para construir as outras 33 casas da comunidade e levar este projeto a ilhas costeiras do Maranhão, que são áreas de proteção ambiental.

Na Ilha Grande do Paulino moram 34 famílias que vivem da pesca e da extração do caranguejo. Como o sustento da população depende da preservação, o projeto piloto de bioconstrução ajudará a comunidade a aprender a construir agredindo o mínimo possível o ambiente.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL943200-5598,00-MORADORES+DO+MARANHAO+GANHAM+CASAS+ECOLOGICAS.html


domingo, 11 de dezembro de 2011

Brasil investe pouco em tecnologia verde

Transição para a economia verde e o papel do Brasil na Conferência Rio+20, que será realizada em 2012, foi o tema do encerramento do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que aconteceu em setembro na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O Fórum foi organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso.

O participante mais contundente foi o economista Cláudio Frischtak, que divulgou os números da pesquisa feita por ele sobre pesquisa e desenvolvimento (P&D) verde. Seus dados mostram que a parcela dos investimentos verdes em pesquisa e desenvolvimento no Brasil representa apenas 2,64% do total de gastos em P&D verde. Isso representa R$ 1,2 bilhão sobre o total de de RS 47,8 bilhões. Trata-se, segundo ele, de um esforço muito tímido para o país que vai presidir a Conferência Rio+20, ano que vem, cujo um dos temas principais é exatamente a economia verde.

O economista usou a expressão tiro no pé para se referir ao que pode acontecer se o país não entender que os recursos naturais são nossos principais ativos. “Sem isso, não vamos conseguir transitar de forma sustentável”, disse Frischtak.

Mas, no debate, houve também quem se mostrasse otimista. A mesa foi aberta pelo embaixador André Corrêa do Lago e pela deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ), essa última membro da Comissão Nacional da Conferência Rio+20.

Segundo Corrêa do Lago, que é negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores para a conferência do ano que vem, o Brasil têm que incorporar o desenvolvimento sustentável em todas as suas esferas:

- Precisamos da aceitação pela área econômica da importância do desenvolvimento sustentável. Os ministros da Fazenda, do Meio Ambiente e de Minas e energia devem defender a importância desse conceito tanto quanto o Ministério do Meio Ambiente, afirmou.

Ainda segundo o embaixador, o Ministério da Ciência e Tecnologia está empenhado em assegurar que o Brasil tenha avanços nessa área. “Providências estão sendo tomadas e certamente terão um impacto positivo sobre a imagem do Brasil, mostrando como o País está empenhado nessa nova economia”, afirmou Corrêa Lago na palestra de abertura do evento.

(Fonte: www.oeco.com.br)

Coca Cola Brasil lança Eco, nova embalagem da água Crystal

- Torção da garrafa após o consumo diminui em 37% o volume da embalagem, facilita o processo de reciclagem e convida a uma atitude positiva
- Embalagem Crystal Eco de 500 ml utiliza 20% menos PET que as versões anteriores e conta com apoio de algumas das principais ONGs ligadas a sustentabilidade no Brasil
- Nova garrafa Crystal Eco também utiliza tecnologia PlantBottle, com até 30% da matéria prima feita da cana de açúcar
Aliar hidratação e bem estar a sustentabilidade. Foi pensando assim que a Crystal, marca de águas da Coca-Cola Brasil, decidiu lançar no festival SWU, que aconteceu em novembro, em Paulínia (SP), a garrafa Crystal Eco, que utiliza 20% menos PET que as versões anteriores e até 30% do PET feito a partir da cana de açúcar. Para o restante do mercado, a garrafa chegará a partir de janeiro.
A garrafa Eco, também chamada de crushable, é produzida através do processo de sopro convencional, mas com pré-formas com base diferenciada, de modo que a distribuição e estrutura da garrafa garantam performance mecânica. Para simbolizar mais este avanço tecnológico na sustentabilidade das embalagens, a Crystal convida os consumidores a torcerem as embalagens após o consumo, o que reduz em 37% o volume das garrafas e facilita transporte e armazenagem das garrafas 100% recicláveis.
Ao mesmo tempo, a nova garrafa de Crystal também utiliza a tecnologia PlantBottle, na qual até 30% da matéria tem origem no etanol da cana de açúcar, e não no petróleo, reduzindo em cerca de 25% as emissões de dióxido de carbono.
“Crystal quer convidar o consumidor a participar de ações que ajudem a aumentar reciclagem no País. Fizemos nossa parte, criando uma garrafa moderna, revolucionária e sustentável. Agora é a vez do consumidor, que ao torcer a garrafa após o consumo, diminui em 37% o volume que ela ocupa, o que facilita bastante o transporte e a reciclagem. O Brasil já é um campeão de reciclagem, mas nossas metas são ainda mais ousadas e queremos que o consumidor esteja ao nosso lado nessa jornada. O SWU foi um evento perfeito para fazer este lançamento e o festival está perfeitamente alinhado com nossos pilares de sustentabilidade. Para o público em geral, a nova garrafa só deverá chegar em janeiro de 2012.”, afirma Anne Zehoul, gerente de Marketing da categoria de Hidratação da Coca-Cola Brasil.
“Nos preocupamos com o desenvolvimento sustentável, levando em conta todos os processos, desde a fabricação até o descarte de embalagem. Lançar a Crystal Eco num evento como o SWU foi uma grande oportunidade para levarmos essa preocupação para os jovens, convidando a todos para se juntarem a uma causa tão importante como a preservação do meio ambiente. Queremos reforçar a ideia de que nossas escolhas no dia a dia podem contribuir para um mundo mais sustentável”, diretor de Marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil, Rodrigo Campos.
O lançamento da Crystal Eco conta com o apoio de entidades como o Instituto Akatu, a Conservação Internacional, a SOS Mata Atlântica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), cujas marcas estão estampadas no rótulo da garrafa.
“Estimular atitudes individuais e promover ações de mobilização que auxiliam na melhoria da qualidade de vida e na conservação ambiental são prioridades da SOS Mata Atlântica. Por isso, apoiamos essa iniciativa que fomenta a reciclagem, o uso de matérias-primas menos agressivas e mudanças de comportamento. Torcemos para que essa atitude ajude a diminuir a pressão sobre os recursos naturais, escassos e essenciais à vida, como a água e a floresta”, completa Malu Ribeiro coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.
A Coca-Cola Brasil desenvolveu uma campanha de lançamento da Crystal Eco 500 ml sem gás, com o objetivo de incentivar as pessoas a reciclar torcendo a garrafa antes de descartá-la, criando uma atitude positiva para o meio ambiente. A campanha iniciou na praça onde ocorreu o SWU, com filmes de 30 segundos produzidos pela Agência NBS e Dínamo Filmes.
As garrafas Ec já são uma realidade no mercado de bebidas. O Japão foi o primeiro país a lançar a embalagem para sua marca de água engarrafada I-Lohas, em 2009. Em 2010, o país reforçou o conceito sustentável, usando PlantBottle no mesmo produto. Na América Latina, México e Equador começaram a comercializá-la em 2010. No mesmo ano, os EUA relançaram sua marca de água engarrafada, Dasani, também com PlantBottle.
Uma das principais marcas do mercado de águas, Crystal é encontrada nas versões com e sem gás, nas embalagens garrafa 500ml, 1,5 litros e garrafa VIP 350ml. Na versão sem gás, a empresa possui ainda as versões copo 310ml, Sport 600 ml e galões de 5 e 10 litros.
O Sistema Coca-Cola Brasil atua em sete segmentos do setor de bebidas não-alcoólicas - águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, isotônicos e lácteos, com uma linha de mais de 150 produtos, entre sabores regulares e versões de baixa caloria. Formado pela Coca-Cola Brasil e 15 grupos fabricantes brasileiros, além do Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (SABB), emprega diretamente mais de 53 mil funcionários, gerando indiretamente cerca de 500 mil empregos.
Os investimentos do Sistema no Brasil somaram mais de R$ 8 bilhões nos últimos seis anos e, em 2011, serão investidos mais R$ 2,5 bilhões. A sustentabilidade é um compromisso da Coca-Cola Brasil e se reflete na forma como a empresa e seus fabricantes lidam com as pessoas e com o meio ambiente. O índice de uso de água da Coca-Cola Brasil, por exemplo, é um dos melhores do mundo: 1,95 litro de água para cada litro de bebida produzido - menos da metade do volume utilizado 12 anos atrás.
Na reciclagem, a Coca-Cola Brasil desenvolveu, através do Instituto Coca-Cola Brasil, um programa chamado "Reciclou, Ganhou" que, desde 1996, colabora para que o País seja um dos mais avançados na reciclagem de materiais. Hoje, 98,2% das latas de alumínio e 55,6% das garrafas PET são recicladas.

Guia de Eletrônicos Verdes

186 Quem sabe faz mais limpo


Nova edição, maiores desafios. Sai o Guia de Eletrônicos Verdes, que avalia marcas de equipamentos em critérios como gasto de energia, uso de materiais tóxicos e reciclagem.


Após cinco anos de liderança no mercado, o Guia de Eletrônicos Verdes, mais abrangente ranking de boas práticas das principais empresas do setor, ficou mais criterioso. Melhor para as empresas que assumem e honram seus compromissos ambientais, pior para aquelas que só fazem promessas. Nesta edição, o Greenpeace parabeniza HP, Dell e Nokia, as três primeiras colocadas, e condena grandes como Toshiba e LGE, na lanterna.

Para encabeçar a lista, que já virou referência para consumidores de todo o mundo, fabricantes de equipamentos eletrônicos precisam, além de demonstrar que seus produtos não contém substâncias químicas perigosas à saúde humana e ambiental, comprovar práticas de redução de emissões de carbono, através de planos de limpeza da matriz elétrica das empresas. O ciclo de vida dos equipamentos é avaliado desde o conteúdo de suas embalagens – papel proveniente de desmatamento ilegal, nem pensar – até o sistema de reciclagem praticado pelas marcas.

A multinacional americana HP lidera o ranking deste ano, com 5,9 pontos de 10. A boa marca vem de esforços em rastrear a cadeia produtiva de seus fornecedores, além de um programa efetivo de medição de emissões de carbono. Ao lado da também americana Dell, vice campeã com 5,1 pontos, dá exemplo de rigor com a matéria-prima que usa: as duas são as únicas empresas a zerarem o desmatamento ilegal do papel de suas embalagens. A empresa, no entanto, peca em políticas mais efetivas de reciclagem de seus produtos em países onde não há legislação específica.

Após amargar o 10o lugar na edição passada, a Dell finalmente consegue comprovar que está a caminho de eliminar substâncias maléficas, tais como o PVC, componente tóxico do plástico, da sua linha de computadores. Já a Nokia, campeã desde 2008, nesta versão cai para 3o lugar, por falta de estratégias de redução de consumo de energia, seja com eficiênca energética ou aumento do uso de renováveis.

“Ao incorporar o critério de uso de energia nos processos produtivos, o novo Guia de Eletrônicos mensura o impacto ambiental proveniente de emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes”, diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil. “O resultado final serve como motivação para que empresas equacionem este problema, adotando cada vez mais medidas de eficiência energética ou mesmo geração de energia renovável em suas unidades produtivas”, complementa.

Na sequência vêm Apple – subiu posições com melhorias em seus equipamentos, mas somou poucos pontos em energia – Philips, Sony Ericsson, Samsung, Lenovo, Panasonic, Sony, Sharp, Acer, LG Eletronics, Toshiba e RIM. Entre as últimas colocadas, LG e Toshiba também não fizeram bonito em quesito de energia. A canadense RIM, fabricante dos celulares Blackberry, é nova no ranking.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Empresários organizam plano de desenvolvimento sustentável nacional para 2050


A partir de hoje, dezenas de CEOs retomarão uma série de discussões iniciadas em maio para criar um plano de longo prazo de desenvolvimento sustentável para o país. As conversas acontecerão durante o quarto Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável ou Sustentável 2011, mas o prazo dos executivos para finalizar o projeto mesmo é junho de 2012, quando pretendem entregá-lo à presidente Dilma Rousseff durante a Rio+20, (conferência sobre desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas, marcada para junho de 2012).

O evento e as reuniões têm um caráter misto: são organizados por uma instituição do setor privado, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS, braço do conselho mundial, o WBCDS), porém com vistas a conquistar a adesão do governo para ações em várias frentes. Estarão lá, por exemplo, Brice Lalonde, coordenador executivo da ONU para a Rio+20, Sérgio Margulis, economista ambiental do Banco Mundial, e Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

Esse trabalho tem um histórico. No ano passado, o WBCDS publicou um documento chamado “Visão 2050”, que estabeleceu metas globais de curto, médio e longo prazo para nove áreas: valores das pessoas, desenvolvimento humano, economia, agricultura, florestas, energia e eletricidade, edifícios, mobilidade e materiais. Como a realidade varia de uma nação para outra, o Visão 2050 passou a ser adaptado por diversos países. O CEBDS se encarregou da tarefa aqui no Brasil.

A presidente do CEBDS, Marina Grossi. (Foto: Divulgação)

Para tropicalizar o plano, a entidade deu início a workshopssobre as nove áreas, das quais participam empresas, governo e organizações da sociedade civil. A segunda acontece nos próximos três dias, durante o Sustentável. Haverá mais uma no ano que vem, antes da Rio+20.

Em entrevista a Época NEGÓCIOS, a presidente do CEBDS, Marina Grossi, disse que falta ao Brasil um plano de desenvolvimento sustentável de longo prazo, para 2030 e 2050. “Em qualquer evento, a China e os Estados Unidos sabem dizer quais metas querem alcançar em dado prazo. Nós, não”.

Sobram tarefas tanto para o governo como para as empresas. Mas a entidade enxerga o potencial do governo, por um lado, para dar escala a iniciativas privadas bem sucedidas e das companhias, por outro, de ampliar suas metas relativas a uma atuação sustentável. Veja abaixo alguns pontos a serem trabalhados por ambas as partes, destacados pela presidente do CEBDS.

VALORES DAS PESSOAS: É preciso conhecer melhor o que a ascendente classe C leva em conta na hora de comprar. Já o governo, como consumidor de grande impacto na economia nacional que é, deve rever seus critérios de compras,considerando as políticas de sustentabilidade de possíveis fornecedores.

DESENVOLVIMENTO HUMANO: Até 2030, a universalização do saneamento básico é factível, segundo Marina. O uso e a valoração da água também são debatidos nesta área. Já existem novas tecnologias de reuso e tratamento de água suja que poderiam ser compartilhadas com o setor público pelas empresas. A utilização de água potável para atividades em que este nível de tratamento é dispensável precisa ser revista.

ECONOMIA: Bancos públicos e privados, como financiadores de grandes projetos, poderão criar modelos de financiamento de longo prazo especiais para empreendimentos sustentáveis. Discute-se rever a forma como são calculados os preços dos produtos e incluir na conta o prejuízo dos impactos ambientais. O descarte de eletroeletrônicos hoje, causa problemas ambientais cujo custo não está embutido no valor do produto.

AGRICULTURA: Algumas empresas já têm modelos de recuperação de áreas mineradas e de nascentes. Nos workshops, têm-se cogitado também a difusão de novas técnicas agrícolas que diminuam drasticamente o uso de agrotóxicos. A maior qualificação dos produtores rurais e o aumento da produção agrícola sem abertura de novas áreas é outro ponto importante.

BIODIVERSIDADE (termo adotado no Brasil para o tema FLORESTAS): Iniciativas empresariais em execução, como a repartição dos benefícios gerados por produtos criados a partir da biodiversidade ou do conhecimento tradicional, poderiam ser melhor regulamentadas e ampliadas. Na pauta, está ainda a implementação de mecanismos que dêem aos produtos do extrativismo um valor maior.

ENERGIA: Uma das sugestões nesta área é a de que o governo passe a computar as emissões de carbono de uma empresa nas compras e licitações. Medidas simples como a definição de um selo de classificação das emissões – semelhante ao colocado em eletrodomésticos, que mostra a eficiência energética do aparelho – estão em avaliação. Outro ponto em debate é a necessidade da criação de um mercado global de créditos de carbono.

EDIFÍCIOS: Os setores público e privado poderiam adotar em maior escala novos processos de construção sustentável. Já existem ações isoladas. A Caixa Econômica Federal determinou que suas novas agências devem adotar ao menos quatro itens de tecnologias mais sustentáveis. Existem versões mais “verdes” de cimento e de lâmpadas. O que falta, de acordo com a presidente do CEBDS, é integração da cadeiada construção civil.

MOBILDADE: Transporte urbano, obras de infraestrutura e o tipo de energia utilizada nos diversos meios de locomoção devem ser trabalhados de forma holística. Normas mais claras para os biocombustíveis, investimentos em infraestrutura com materiais e tecnologias de menor impacto ambiental e soluções urbanísticas inteligentes para a mobilidade urbana estão entre as metas do Visão 2050 para o Brasil.

CONSUMO E INSUMOS: Nesta mesa, existem propostas para desenvolver novos negócios baseados na reciclagem do lixo e para reelaborar produtos e serviços tendo como premissa torná-los mais sustentáveis. Na área, assim como na de mobilidade, os consumidores deverão ser envolvidos e esclarecidos.



domingo, 27 de novembro de 2011

Decoração ecológica

Plástico reciclado e resíduos da indústria madeireira entram na composição dos deques e pisos sustentáveis produzidos pela empresa TimberTech

Elisa Corrêa
FABIANO ACCORSI

Foi como consumidor que o ex-jogador de futebol Edu Gaspar, 33 anos, conheceu a TimberTech, empresa norte-americana que fabrica deques sustentáveis. Quando jogava no Valencia e vivia na Espanha, Gaspar reformou sua casa e usou os pisos da marca. Gostou tanto que, de volta ao Brasil, em 2009, quis instalar o mesmo tipo de deque no seu refúgio na praia. Foi quando descobriu que a empresa não tinha representantes no país. “Na hora me deu um estalo. Vi uma oportunidade de trazer um produto de alta qualidade e totalmente sustentável para o país”, diz. “Além disso, gostei da ideia de me associar a uma marca amiga do meio ambiente.” O que diferencia os deques e pisos da TimberTech é a composição: são fabricados com uma mistura de plástico reciclado e farinha de madeira produzida com os resíduos das indústrias. Como os pisos não lascam, não desbotam nem se deformam como a madeira natural, têm uma durabilidade maior — a garantia é de 25 anos, quando instalados em área residencial, e de dez anos, em área comercial. “A resistência é a do plástico, mas a textura é da madeira”, diz Gaspar.

Desde que o negócio foi aberto, em junho de 2010, o faturamento foi de R$ 1 milhão. Gaspar, que investiu R$ 600 mil na empresa, prevê um crescimento de 70% em 2011. Por enquanto, os principais clientes são arquitetos e o consumidor final. Mas o empresário também quer conquistar espaço nas construtoras. “Como se trata de um produto mais caro, estou encontrando resistência”, conta. “Mas a durabilidade compensa os custos.” A empresa conta com representantes no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo: a estratégia para o próximo ano é entrar nas lojas de decoração de alto padrão. “Vou montar displays, treinar vendedores, criar ambientes da TimberTech dentro das lojas”, diz Gaspar.

PRODUÇÃO LIMPA

O processo de fabricação dos pisos foi pensado para diminuir ao máximo o impacto ambiental: toda a água usada na fábrica é reaproveitada; em solo americano, os produtos são transportados por ferrovias, e não por estradas; os pallets de madeira utilizados para a movimentação dos pisos são reparados e reutilizados; e os resíduos de papelão e plástico são destinados a empresas terceirizadas, que fazem a reciclagem do material.

EMBALAGEM CERTIFICADA

As embalagens dos produtos TimberTech são produzidas com 43% de fibras de material reciclado, atendendo aos requisitos da Sustainable Forestry Initiative (SFI). A empresa também é membro do Green Building Council, associação de líderes da indústria da construção civil norte-americana, que busca fomentar a construção sustentável.

TUDO SE APROVEITA

Todos os pisos são fabricados com plástico reciclado e farinha de madeira, material produzido a partir dos resíduos da indústria madeireira que iriam parar nos aterros sanitários. Toda a poeira da farinha de madeira que é liberada durante a produção (cerca de 12.700 toneladas) é coletada e inserida novamente no processo de fabricação.

DURABILIDADE

Devido à composição, os pisos não precisam de pintura nem verniz, produtos químicos nocivos ao meio ambiente. Como não lascam, não desbotam nem se deformam como a madeira natural, têm uma durabilidade maior, evitando o desperdício gerado pela troca dos deques. Os produtos têm garantia de 10 a 25 anos, dependendo do uso.

domingo, 20 de novembro de 2011

Americano cria empresa de entrega de verduras e frutas frescas com bicicletas

Produtos são retirados de fazendas da região e preços de kits podem variar entre US$ 18 e US$ 40

Da Redação
  Divulgação
O empresário Randall Dietel fazendo uma de suas entregas
Para quem quer ter uma alimentação saudável, arranjar tempo para comprar frutas e legumes frescos – seja na feirinha de rua ou no supermercado – é uma tarefa que demanda um tempo muitas vezes escasso. Pensando nesse público-alvo, aVeloVeggies, empresa americana da cidade de Minneapolis, no estado de Minnesota, criou um sistema de delivery para esses produtos. E de bicicleta.

Além de vender kits com verduras e frutas frescas das fazendas locais e entregá-los diretamente na porta de seus clientes – com preços que variam de US$ 18 a US$ 40 (entre R$ 30 a R$ 70), dependendo do tamanho -, a empresa oferece um sistema de coleta de restos orgânicos. Basta requisitar e a VeloVeggies oferece uma lixeira para armazenar esses restos, que depois podem ser recolhidos e distribuídos entre jardineiros e fazendeiros parceiros, para serem usados como fertilizante ou depositados em lugares apropriados.

   Divulgação
O negócio foi idealizado por Randall Dietel, 25 anos, ciclista que imaginou o formato de sua empresa justamente pedalando pelos dias de verão de Minnesota. “Eu queria poder entregar comida boa e de verdade para as pessoas”, afirma. “E ainda por cima tenho chance de andar de bicicleta, o que eu amo.”

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nos Estados Unidos, empresa descobre como produzir plástico a partir de esgoto

15:12, 3 03UTC novembro 03UTC 2011

Já é do conhecimento de todos que o petróleo perdeu seu monopólio na produção de plásticos – ao menos, já existem matérias-primas concorrentes, como a cana-de-açúcar. Tudo bem, o plástico vindo do petróleo ainda domina o mercado global. Mas os investimentos no Brasil e no exterior em alternativas de menor impacto ambiental aumentam gradualmente. E a criatividade de empresários e dos mais diversos profissionais prova que há ainda muitas formas não exploradas de reciclar e transformar materiais.

No país de Gales, sul do Reino Unido, está sendo construída a primeira ponte cuja estrutura é 100% feita de plástico reciclado. Do outro lado do oceano, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, uma empresa chamada Micromidas anunciou que consegue produzir plástico a partir da água de esgoto.

No País de Gales, a expectativa é que a ponte de 27,4 metros tenha uma vida útil de 50 anos. Para construí-la, foram usadas mais de 50 toneladas de plástico. A estrutura é capaz de suportar até 44 toneladas – mais do que o peso de alguns tratores. E a empresa responsável pelo material da obra, Vertech, garante que ela poderá ser reciclada após este período.

Já a invenção dos americanos pode ser explicada de uma forma simples: a Micromidas transforma a água de esgoto em um líquido semelhante a um caldo de galinha, que é misturado a um coquetel de bactérias. Estes microorganismos desencadeiam uma série de reações químicas e tornam o caldo mais espesso. A massa passa então por uma máquina extrusora, de onde saem os filamentos de plástico.

Os pesquisadores da companhia, até então, sabiam que o líquido continha um elemento químico que poderia ser utilizado para fazer plástico. O entrave para chegar ao produto final era descobrir um processo de extração e conversão do químico com custo competitivo quando comparado ao processo convencional.

O produto feito a partir do esgoto tem potencial para reduzir os gastos públicos na área de saneamento. Nos Estados Unidos, as estações de tratamento de esgoto processam mais de 567 milhões de litros de esgoto diariamente. Deste volume, cerca de 15,1 milhões sobram na forma de lodo, que não pode ser despejado nos rios ou no mar. O material, na maioria das vezes, é queimado ou levado para aterros sanitários – medidas que custam mais de U$ 200 milhões aos cofres americanos. No país, 5% do petróleo consumido no país é destinado à produção de plástico.

Os idealizadores do projeto acreditam que o plástico resultante da transformação do lodo do esgoto pode ser utilizado na produção do material que protege aparelhos de DVD, suportes de pacotes de garrafas, entre outros produtos que não sejam embalagens de alimentos e bebidas. A previsão é de que a tecnologia chegue ao mercado a partir de 2012.

domingo, 30 de outubro de 2011

Preservar floresta pode garantir incentivo econômico

A ideia é criar uma espécia de papel verde na Bolsa de Valores. Assim, de acordo o senador Luiz Henrique da Silveira, a árvore de pé valeria mais que a cortada

Agência Estado
Wikimedia Commons
Com a lei de incentivo, uma árvore em pé valeria mais do que a cortada

O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator de duas comissões do Senado pelas quais a reforma de Código Florestal ainda será analisada, afirmou na sexta-feira, 7, que incluirá no projeto de lei incentivos econômicos para quem preservar florestas.

Em teoria, a ideia é vista com simpatia tanto por ruralistas quanto por ambientalistas. O senador disse na sexta-feira, em evento para debater o Código em São Paulo, que estuda várias sugestões de beneficiar quem mantiver as árvores em pé em suas propriedades e deu exemplos do que pode ser colocado na lei.

De acordo com Silveira, uma das sugestões, a de criar um "papel verde nacional", partiu da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). "Se um estudo de impacto ambiental determinou que o projeto de uma indústria vai gerar um impacto ambiental X, essa indústria então compraria papéis verdes de um cidadão que tem uma floresta. Ou seja, transforma-se a floresta num bem econômico ou, mais simplesmente, faz a árvore em pé valer mais que a árvore cortada."

Ele compara com a negociação de créditos de carbono. E, segundo ele, quem cortou a vegetação irregularmente e estiver sendo multado também poderia converter a multa na compra desse papel de preservação. "Esse papel é negociável em bolsa, cria-se um ativo circulante para o País. Hoje, apesar de termos a maior floresta do mundo, só obtemos 4% do seu valor econômico."

Outra ideia em avaliação partiu do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele sugere criar um fundo a partir de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre combustíveis, dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e outras fontes tributárias para remunerar os pequenos produtores rurais.

"O eixo dessa lei, hoje, é a do comando e controle. Ela estabelece normas e procura a preservação por meio de ameaças punitivas. Vamos mudar e o eixo principal será o econômico. O homem se move pelo bolso", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Como transformar lixo em dinheiro

Empresa carioca descobriu um jeito criativo de fabricar produtos inovadores a partir de resíduos do agronegócio

Por Sérgio Tauhata

Restos de banana, palmito e juta podem parecer refugo. Mas onde muitos veem sobras, a Fibra Design enxerga lucros. Em 2005, ainda na faculdade de desenho industrial, Thiago Maia, de 25 anos, Bruno Temer, 27 anos, e Pedro Themoteo, 26 anos, começaram as pesquisas de materiais. A partir dos compostos feitos com resíduos agrícolas, os designers criaram produtos como o skate Folha Seca e a bicicleta Chico. Hoje, a Fibra Design gera R$ 500 mil ao ano e se prepara para um grande salto com a construção da sede própria, na qual investiu R$ 280 mil. “A nova estrutura deve aumentar o faturamento em 70%”, calcula o diretor comercial Bernardo Ferracioli. Nesta conta entra também o lucro social, um dos objetivos da empresa. “O desenvolvimento de materiais só faz sentido se pudermos ajudar as comunidades locais. O Bananaplac, por exemplo, tornou-se uma nova renda para artesãos do Vale do Ribeira (SP)”, conta o responsável pelo planejamento estratégico, Thiago Maia.

DESIGNER DO BEM
QUEM É: Thiago Maia, 25 anos, cursou desenho industrial na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e montou a Fibra Design quando ainda cursava a faculdade
O TIPO DE NEGÓCIO: produtos úteis produzidos a partir de materiais de resíduos reciclados. A proposta é fazer belos produtos com baixo impacto ambiental
Marcelo Correa
Marcelo Correa
Marcelo Correa
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