domingo, 23 de outubro de 2011

Como transformar lixo em dinheiro

Empresa carioca descobriu um jeito criativo de fabricar produtos inovadores a partir de resíduos do agronegócio

Por Sérgio Tauhata

Restos de banana, palmito e juta podem parecer refugo. Mas onde muitos veem sobras, a Fibra Design enxerga lucros. Em 2005, ainda na faculdade de desenho industrial, Thiago Maia, de 25 anos, Bruno Temer, 27 anos, e Pedro Themoteo, 26 anos, começaram as pesquisas de materiais. A partir dos compostos feitos com resíduos agrícolas, os designers criaram produtos como o skate Folha Seca e a bicicleta Chico. Hoje, a Fibra Design gera R$ 500 mil ao ano e se prepara para um grande salto com a construção da sede própria, na qual investiu R$ 280 mil. “A nova estrutura deve aumentar o faturamento em 70%”, calcula o diretor comercial Bernardo Ferracioli. Nesta conta entra também o lucro social, um dos objetivos da empresa. “O desenvolvimento de materiais só faz sentido se pudermos ajudar as comunidades locais. O Bananaplac, por exemplo, tornou-se uma nova renda para artesãos do Vale do Ribeira (SP)”, conta o responsável pelo planejamento estratégico, Thiago Maia.

DESIGNER DO BEM
QUEM É: Thiago Maia, 25 anos, cursou desenho industrial na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e montou a Fibra Design quando ainda cursava a faculdade
O TIPO DE NEGÓCIO: produtos úteis produzidos a partir de materiais de resíduos reciclados. A proposta é fazer belos produtos com baixo impacto ambiental
Marcelo Correa
Marcelo Correa
Marcelo Correa
Marcelo Correa
Marcelo Correa
Marcelo Correa

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